segunda-feira, 27 de abril de 2009

Um convite : visitando Almeida...de balão...

Na semana passada ficámos em frente à porta de S. Francisco do castelo de Almeida. Antes de entrarmos por essa porta, convido-os a fazer uma viagem …pelo ar… de balão… é só escolher um...



Imagem retirada da Internet


Cá estamos, perante a famosa estrela de pedra de Almeida! É linda, não é?

Imagem retirada da Internet


Agora, que já vimos a estrela pelo ar, vamos descer e entrar pelas portas duplas de S. Francisco da Fortaleza em estrela.




Lateralmente cada porta dispõe de uma casa da guarda à prova de bombas, com quarto para o oficial,Há uma lareira, onde os oficiais se aqueciam e comiam, para garantirem vigília permanente, fosse dia ou noite.

Actualmente, na Porta de S. Francisco, o quarto da guarda foi reconvertido em Posto de Turismo de Almeida, onde seguiremos para uma visita guiada.*

Aqui conseguimos imaginar aqueles soldados, em busca de calor e de uma ambiente mais acolhedor, depois de horas de vigília na rua, sujeitos ao frio, à chuva e ao vento agreste que certamente se sentia durante o Inverno, por estas bandas.



Já acompanhados com a nossa guia, vamos então entrar na vila de Almeida. Actualmente é uma vila pacata, onde a cor branca das casas se sobressai em contraste da pedra granítica, característica da região.

Iniciamos a nossa visita , na praça da República, com o Quartel das Esquadras, que foi construído no séc. XVIII como Quartel da Infantaria. Actualmente ainda é utilizado pela GNR ( Guarda Nacional Republicana) , cujas famílias habitam no andar de cima do edifício.



Mesmo ao lado encontramos a Igreja da Misericórdia do séc. XVII , que se encontrava adossada ao antigo Hospital, actual Lar da Misericórdia, existente desde 1520.



Vamos pela rua acima , onde está a famosa Casa da Amelinha e o licor da ginjinha muito apreciado por aqui…mas ainda é cedo para provar…talvez mais logo, depois do almoço.

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*Pelo facto das visitas serem exclusivas para grandes grupos, com marcação , a Câmara Municipal de Almeida abriu uma excepção para que fosse possível darmos a conhecer Almeida ao nossos leitores. Por isso agradeço já aqui a amabilidade e a simpatia de todos que tornaram a visita possível, em especial a guia turística que nos acompanhou durante todo o dia.

Edifícios emblemáticos de Almeida

Na praça da Liberdade da vila , onde encontramos a actual Câmara Municipal de Almeida, cujo edifício foi construído de raiz em 1791 para o Corpo da Guarda Principal. É considerado um dos mais monumentais e emblemáticos edifícios dos Corpos de Guarda, pela sua peculiar arquitectura: “ caracterizado pela severidade do traçado, apresenta uma fachada marcada pelo átrio de tripla arcada seccionado por pilastras de ordem toscana”(1).



Tem ainda outra particularidade: um brasão fora de vulgar, cujos adereços demonstra a importância da vila, como uma das praças militares mais importantes do reino: Brasão real, com um canhão, pólvora, um barril de pólvora e um tambor, utilizado por soldados ( Mestre- música).


Mesmo em frente , encontra-se um edifício de finais do séc. XVII que já teve diversas funcionalidades: começou por ser a Vedoria Geral da Beira ( um equipamento militar que assegurava a gestão financeira das Praças de Guerra(2) ); passando a Casa dos Governadores e actualmente funciona aí o Palácio da Justiça.

Agora, o ponto de interesse que se segue é nas Portas duplas de S. António…no próximo post.
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Notas :
(1) segundo Anastácio de Sousa e Miranda e Miguel Luís Jacob

(2) Coronel Engenheiro Velho de Azevedo; Sargento-mor Engenheiro Miguel Luís Jacob.

É pura ilusão...ou estamos em plena invasão francesa...

Quem é este moço a guardar diligentemente a fortaleza de Almeida?
Será ilusão, ou demos um salto de duzentos anos , para trás!...




Não se assustem! É apenas um manequim…vestido com um uniforme usado no tempo das Invasões Francesas, que curiosamente fazem agora 200 anos, que aconteceram… (Mais à frente falaremos sobre isso).
Isto é apenas uma brincadeira, mas quando estamos a caminhar em direcção à Porta de S. Francisco, ao longe pareceu-nos mesmo um moço vestido a rigor e em sentido, junto daquela cabine... Engana qualquer turista que aí passa...Está engraçada a ideia, não está?



No interior da Porta de S. Francisco, encontramos um dos quartos de guarda , que foi convertido para o Centro de Estudos de Arquitectura Militar(CEAMA), onde é possível desenvolver investigação na área da História Militar sobre Almeida, assim como encontramos, já em funcionamento o Museu Histórico Militar e uma sala de conferências, onde tivemos a oportunidade de visualizar um filme bastante interessante sobre esta simpática vila de Almeida.

Foto:Museu Histórico Militar

Agora vejam, este portão de ferro... cuidado…ainda funciona…



Bem , esta visita está muito interessante…mas o tempo insiste em passar e já chegou a hora de almoço…queriamos ainda aproveitar para visitar antes o Picadeiro DEl Rei…mas aqui a pontualidade britânica é cumprida diligentemente na hora de fechar...

Paciência…voltamos à tarde…Por agora vamos almoçar num simpático restaurante que há numa lindíssima casa cor-de-rosa, mesmo em frente às portas de S. Francisco…

Adiantarei mais pormenores na próxima semana.

Marcamos então encontro, mais uma vez para a próxima segunda-feira, para continuarmos a nossa visita por Almeida.

Uma boa semana para todos!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A caminho da estrela de guerra

Deixamos então a terra lindíssima que é Castelo Rodrigo, a saudosa cegonha Joana e a belíssima paisagem que só a Serra da Marofa podia proporcionar.

Convido-os seguir viagem com destino a Almeida, outra Aldeia Histórica fantástica!
Por favor apertem o cinto, para uma viagem segura e clique aqui, para visualizar o caminho que vamos seguir.

Ora é isso mesmo! A viagem vai durar exactamente 21 minutos, seguindo sempre pela estrada nacional nº 332.

Mas para os novos viajantes, que decidiram começar agora esta viagem, sempre podem vir em nosso encontro, seguindo estas ou colocando outras indicações clicando aqui.


As estradas sugeridas têm todas as condições para uma cómoda e rápida viagem.

No caminho encontramos :“ Terras planas que dão uma impressão certamente errada de abandono, pois não é crível que se deixem sem cultivo tão grandes extensões. Mas este lado da Beira parece desértico, quem sabe se por ter sido terra de invasões.(1)”

“Situada no interior da região centro do país, sobre a margem direita do rio Côa, a uma altitude de 750 metros, coroando um planalto rochoso, fica a Vila e a praça forte de Almeida”(2).


E cá está ela, Almeida!
Estamos em frente da Fortaleza de Almeida, à Porta de S. Francisco.
Línda, não é?
Vem espreitar Almeida, no post que se segue.
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Notas Bibliográficas:

(1) in Saramago, José, Viagem a Portugal, Caminho, 17ª edição, Dez. 1998.

(2) in,, Perez, Luís Miguel Mata , Estrelas da Fronteira, 2007.

Almeida...a estrela de guerra !

E cá está ela, Almeida classificada como Aldeia Histórica de Portugal, com as suas muralhas cujo formato , visto do ar assemelha-se a uma estrela, de doze pontas em pedra, como Saramago confirma:
“Almeida é o forte. Do céu se apreciaria melhor o desenho poligonal das fortificações, o traçado dos baluartes, o leito dos fossos. Em todo o caso, o viajante pode ter uma boa noção do dispositivo circulando pelas muralhas, medindo-lhes com o olhar a altura.(1)”
Aqui vai um cheirinho de Almeida:



"Esta construção é doutro tempo e doutras guerras. Lutava-se rentinho ao chão, pelo ar só vinham arremassadas bombas que não eram bastante potentes para arrombar as abóbadas das portas, enfim, uma guerra de formigas. Hoje Almeida é uma relíquia histórica como o seria uma alabarda ou um arcabuz. Mas a vila civil, com o seu ar recatado e quieto, acentua o alheamento que em tudo se sente(1)”.

Recheada de História , Almeida tem para dar e vender, que conquista qualquer um , ainda antes de entrar nas portas duplas de S. Francisco ou da Cruz , que dão acesso ao interior das Muralhas da Praça Forte. Dentro dela percorre-nos uma sensação de segurança, onde o tempo teima passar devagar, que quase parece recuar aos tempos das invasões francesas, o momento alto desta fortaleza, que desempenhou um extraordinário papel defensivo, junto à fronteira com Espanha.

Foram muitos os momentos decisivos que contribuíram para defesa e consolidação da nacionalidade portuguesa, não só contra os franceses, em pleno século XIX, mas também contra os leoneses ( espanhóis), antes e após o domínio filipino e , recuando ainda mais no tempo, contra os mouros .

Para mergulharmos ao fundo da sua História, sugeria agendarmos para a próxima semana, pois queria contar-vos uma aventura que vivi este fim de semana numa outra Aldeia História, que também pertence ao Concelho de Almeida …consegue adivinhar ?
Veja já no post que se segue!… E até à próxima segunda-feira!
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Notas Bibliográficas:
(1) in Saramago, José, Viagem a Portugal, Caminho, 17ª edição, Dez. 1998.

Feira Medieval de Castelo Mendo

Durante dois dias (18 e 19 de Abril) a Aldeia Histórica Castelo Mendo ( situada no concelho de Almeida) transformou-se no palco de recriação de tempos medievais, onde o povo, os mercadores, cavaleiros, os senhores feudais, músicos, entre outros, animaram as suas ruas com alegria d´outrora.


terça-feira, 14 de abril de 2009

O Miradouro natural da Marofa:

A melhor forma de despedir-nos desta belíssima terra , onde está aldeia de Castelo Rodrigo, ( onde voltaremos brevemente) e a lindíssima vila de Figueira de Castelo Rodrigo é avistá-la ao longe no miradouro natural da Serra da Marofa .


Castelo Rodrigo

Figueira de Castelo Rodrigo

“O cimo da Serra da Marofa é um excelente(…) ponto de atracção para o elevado número de visitantes que não perdem a oportunidade de admirar a deslumbrante panorâmica que daqui se avista.


A monotonia do verde das hortas, do arvoredo, das vinhas e do mato rasteiro, cruza com o tom dourado das searas e da terra. Ao fundo, no limite do horizonte longínquo que se abarca em redor, na direcção do Nordeste, sobressaem, em tom ligeiramente acinzentado, com cambiantes de laivos azuis claros, as montanhas de Trás-os-Montes, destacando-se as dos Bornes e Montemuro.



A Poente, as elevações onde se evidencia a cidade amuralhada de Trancoso, Vila Nova de Foz Côa e a vila de Meda.





Para sul, a imponência da Serra da Estrela, a mais alta de Portugal Continental.


Ao longe, para Nascente, até onde olhar pode alcançar, avistam-se terras de Espanha, englobando a vastíssima região de Salamanca, desde Saucelhe até às alturas de Bejar e Penha de França. Aqui e além, sobressai o colorido das pequenas povoações, onde o casario branco, coroado de telhados vermelhos, empresta uma coloração garrida e alegre à paisagem natural, humanizando-a”. (1)






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Notas Bibliográficas:

(1) Borges, Júlio António, “Santuário Mariano da Serra da Marofa”, Edição do Santuário, Junho de 1998.

Marofa: o Santuário

«Lá no alto existe uma pequena capelinha em honra de Nossa Senhora de Fátima, inaugurada a 13 de Agosto de 1947 e ergue-se, desde 1956, a estátua em granito do Cristo Rei, símbolo de fé dos Figueirenses . Ali foram construindo, ao longo de cinquenta anos, o pequeno “Santuário”com o: Cruzeiro, o Cristo Rei, as Alminhas, a Cripta, a Via-sacra, a Gruta e Mistérios do Rosário(1)».

Cristo- Rei
Capela da Marofa
Sacristia

Cruzeiro

«Aliando a beleza do seu miradouro natural à saga espiritual, a Serra da Marofa é um local de peregrinação, romaria , onde nem os viajantes são esquecidos: para protecção de todos os viajantes foi colocado no sopé da serra, na estrada da Portela de Castelo Rodrigo, um nicho com a imagem de Nossa Senhora dos Caminhos (1). »

Por todas as razões aqui apresentadas, não se esqueça de passar pela Serra da Marofa, acompanhado por uns bons binóculos! ( Dizem que é possível observar a serra do Buçaco, em tempo de céu limpo).
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Notas bibliográficas:
((1) Borges, Júlio António, “Santuário Mariano da Serra da Marofa”, Edição do Santuário, Junho de 1998.

Serra Lendária: “Amar Ofa”

“ A lenda « Amar Ofa» baseia-se em factos históricos relacionados com a expulsão dos judeus pelos reis católicos de Espanha e com a vinda de muitos desses judeus ( cerca de quinze mil famílias) para Portugal no reinado de D. João II, que os acolheu e protegeu.



Segundo a tradição, o caso de amor entre um cavaleiro cristão e a linda filha de um rico judeu que se refugiou em Castelo Rodrigo é que deu origem ao nome da serra onde surge a aldeia: Serra da Marofa.(1)”

Eis a versão abreviada da lenda:
Zacuto, um viúvo que viajava com a sua única filha Ofa decidiu comprar o alto da serra de Castelo Rodrigo e a sua encosta até ao rio Côa, para aí construir a sua habitação e iniciar o cultivo dos terrenos e a pastorícia.


Ouvindo falar da rara beleza da jovem , o filho do fidalgo das Cinco Vilas fez por conhecê-la e por ela se apaixonou. Inicialmente, esta paixão trouxe grandes dor aos pais do jovem Luís dadas as diferentes religiões que os separavam.

Nessa altura, D. Manuel ordena a expulsão de todos os judeus que não se convertessem ao cristianismo e Zacuto e Ofa tornam-se cristãos-novos. Essa nova condição permitiu a Luís obter dos pais autorização para frequentar a casa de Zacuto e pedir a mão de sua filha. O novo fidalgo sempre que ia ao alto da encosta dizia a sua mãe: «Vou amar Ofa».




Era também esta a resposta que os seus amigos recebiam quando lhes perguntavam das intenções dos seus passeios, pelo que todos já afirmavam quando Luís passava pela povoação em direcção à encosta : «Vai amar Ofa».

Após consentimento das duas famílias , os jovens vieram a contrair matrimónio na Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Aguiar.


Foi assim que à serra de Castelo Rodrigo se passou a chamar Serra da Marofa(...)". (2)

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Espero que tenham gostado de conhecer a aldeia de Castelo Rodrigo e toda a sua História. Para a próxima segunda-feira proponho seguirmos em direcção a Almeida, outra Aldeia Histórica belíssima!

Até lá, deixo-vos uma pequena sugestão para o próximo fim de semana (18 de Abril):

Vai decorrer em Castelo Mendo ( concelho de Almeida) uma Feira e um banquete medieval , a não perder!

Para saber mais, consulte o blogue : Susitour.com olho de turista!

Uma boa semana para todos!

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Notas bibliográficas:
(1) Magalhães, Ana Maria, Lendas e segredos das Aldeias Históricas de Portugal, Comissão de Coordenação da Região Centro, Março 2002.
(2) Graça, Eduardo (direc.) “Castelo Rodrigo”,Vol 3, Cartas de Lazer das Aldeias Históricas, Janeiro 2000.
Imagens retiradas da internet

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Umas amêndoas para os meus leitores...

Descobri na internet slides-show sobre a Aldeia de Marialva e o concelho de Mêda.
As fotografias estão fabulosas!

Venha espreitar também , clicando aqui:




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Aproveito a ocasião para agradecer a Emilia pela oferta dos selos.




Obrigada pela amizade, Emília!

E seguindo a tradição , vou repassá-los aos meus amigos :

Espero que tenham gostado das minhas amêndoas!

Uma boa Páscoa para todos!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Para a próxima semana...

...uma vez que segunda-feira é ainda tempo de Páscoa sugeria adiar a viagem para terça-feira (dia 14 de Abril) , onde seguiremos até à Serra da Marofa . Por lá há muito para contar e encantar.

Até lá!

Desejo a todos uma Páscoa Feliz!

A história da cegonha Joana

A cegonha “Joana” ,assim baptizada pelos Figueirenses, caiu em tenra idade. Queda fatal que nunca lhe permitiu voar, apesar de ter recebido tratamento no Parque Natural da Serra da Estrela. Ao fim do tratamento regressou a Figueira e foi recebida no quartel dos bombeiros onde construiram um ninho à sua medida.

Acarinhada por todos, “Joana” conquistou simpatias; era estimada e alimentada por toda a população. Passeava pelas as ruas durante o dia e à noite regressava a “casa”.
Contudo um dia foi fatal, a cegonha Joana foi atacada por cães vadios e sucumbiu aos ferimentos. Face ao sucedido os Bombeiros decidiram prestar uma homenagem a “Joana” e embalsamaram-na. Este episódio da cegonha Joana sensibilizou o coração de toda a população, que passou a considerar as cegonhas um Ex-líbris (1).


A ela dedicam o refrão popular, à chegada das cegonhas e do bom tempo:
“ Dia de S. Brás
Cegonha verás
Três dias p´ra diante
Três dias p´ra trás.(1)”


E depois da cegonha Joana já outras conquistaram o coração dos Figueirenses.
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notas bibliográficas:
(1) informação retirada da internet.
(2) Graça, Eduardo (direc.) “Castelo Rodrigo”,Vol 3, Cartas de Lazer das Aldeias Históricas, Janeiro 2000.

Figueira de Castelo Rodrigo:

Depois desse mergulho na História de Castelo Rodrigo, sugiro seguirmos viagem , em direcção à vila de Figueira de Castelo Rodrigo, actual sede do concelho, com cerca de 9 mil habitantes.



Inicialmente era uma aldeia, freguesia de Castelo Rodrigo,, chamada Figueira de S. Vincente, onde os mercadores instalavam as suas tendas, uma vez que era um local amplo e mais agradável para desenvolver o comércio, do que em Castelo Rodrigo.
“(…)Por decreto de 25 de Julho de 1836, a Rainha D. Maria, extingue a sede do concelho (Castelo Rodrigo) e passa esta freguesia à categoria de concelho, adoptando o nome de Figueira de Castelo Rodrigo para que perdurasse na memória dos povos a existência da antiga sede” (1).

A Vila de Figueira de Castelo Rodrigo brinda-nos com vários pontos de interesse turístico. As suas paisagens estão repletas de belos atractivos. A mãe natureza contemplou aquela vila com inúmeras paisagens deslumbrantes, como as amendoeiras em flor, que a partir do final de Fevereiro dão cor ao concelho e atraem muitos turistas.


Foto retirada da internet

Durante este período são inúmeras as excursões que demandam terras Figueirenses, na intenção de apreciarem as mais belas paisagens.

Também a amêndoa é um fruto muito apreciado na região, onde produzem os saborosos bolos de amêndoa, como não há igual. Poderá encontrá-los na Lojinha da "Figueira Verde"( no largo da Igreja ou nos postos de Turismo) , para além de outros produtos com sabores a memória, como os enchidos, queijos e o vinho da região.

Quem quiser degustar uma amostra dos produtos da região, como o queijo, fumeiros e vinho do Porto, sempre pode visitar a Loja da Dolly, que está aberta todos os dias. Encontará lá uma grande variedade de produtos da região, bem como loiça em barro do senhor "Manuel Loiceiro".

Quem gostar de bolos tradicionais não pode deixar de passar pela pequena e simpática Padaria Gomes, onde encontrará uma variedade de bolos, como o bolo de laranja, o bolo de Escalhão, bolos esquecidos, bolo tónico e o bolo económico. Se tiver dificuldade em encontrá-la, pergunte pela padaria , que a simpática gente figueiresense se encarrega de o levar lá pessoalmente.

As cegonhas são outro ponto de interesse turístico, uma vez que elas habitam naquele espaço, principalmente na torre de Igreja onde um imponente ninho pode ser observado.

Na vila pode-se também visitar a Igreja Matriz com fachada barroca e a capela da Senhora da Conceição.


Figueira de Castelo Rodrigo é um local inesquecível que merece uma visita não só pelas glórias passadas, mas pela beleza e a ancestralidade do lugar.



escrito por Sandra Carvalho e Susana Falhas

Hospedaria do Convento




Depois da visita ao convento de Sta Maria de Aguiar, ninguém fica indiferente à esplêndida varanda de pedra, oitocentista da Hospedaria.
Inicialmente o edifício da Hospedaria, com a varanda de pedra encontrava-se integrado no complexo do convento de Sta Maria de Aguiar, desde 1165, como já fazia referência o documento de Fernando II de Leão .
Recentemente foi objecto de reconstrução para ser transformada numa unidade de Turismo de Habitação, denominada de Hospedaria do Convento.
Agora está aberta a todos os visitantes que procuram a região e continua a tradição de acolhimento de peregrinos que se deslocavam na rota de Santiago, desde o séc. XII.

A Hospedaria do Convento , para além de respirar História, por dentro e por fora, está rodeada de prados e de uma multicentenária mata de carvalhos. Oferece ainda aos seus hóspedes um toque de conforto e de requinte, como se espera de um bom anfitrião.

Para mais informações sobre este espaço, clique aqui.

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Nota: Imagens retiradas da internet

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Aldeias Históricas de Portugal:que futuro lhes reserva?

Antes da nossa viagem,convido a espreitar uma pequena reportagem, feita pela sic (TV) esta semana, sobre a realidade das nossas aldeias.