Em 1995 iniciou-se um programa de intervenção na região da Beira Interior, em 10 Aldeias [Almeida, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha- a -Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão e Sortelha ] distinguidas e classificadas como “Aldeias Históricas de Portugal” , dada “ a diversidade da sua matriz cultural, a riqueza do seu património e a força das suas vivências e tradições singulares (1) “.
Em 2003 juntaram-se mais duas, Trancoso e Belmonte, completando assim o conjunto de 12 aldeias. Essa distinção transformou-se numa mais-valia para a região, enquanto guardiãs de uma memória colectiva a valorizar e a promover , como parte integrante da identidade nacional.
Nesse Programa de Recuperação das Aldeias Históricas de Portugal (PRAHP), participaram várias entidades , das quais se destacam a antiga IPPAR ( Instituto Português do Património Arquitectónico), a Comissão de Coordenação da Região Centro(CCRC), as autarquias locais e algumas entidades privadas.
O referido programa tinha como principal objectivo travar problemas do interior ,como o envelhecimento, a desertificação populacional, a fraca capacidade produtiva e empreendedora da região, entre outros, que comprometiam o desenvolvimento da economia local e regional.
Neste contexto , considerou-se prioritária uma intervenção a vários níveis, a fim de criar condições para dinamizar o seu potencial turístico e histórico :
- Recuperação de património ( arranjos urbanísticos, fachadas)
- Investimentos públicos e privados (em infra-estruturas básicas, equipamentos turísticos)
- Promoção e Divulgação ( acções de promoção e de animação; publicações)
- Animação das economias locais ( incentivo para criação de microempresas na área de Hotelaria/Restauração/Turismo Rural) a fim de integrar e articular os recursos da região ;
O programa de recuperação das AHP tem sido desenvolvido em várias fases, das quais duas delas foram concluídas entre 1995-1999 e 2000-02, respectivamente. As intervenções realizadas “(…)mobilizou, a nível local, regional e central, entidades e iniciativas complementares, que lhe conferem uma dinâmica integrada e inovadora . O balanço de oito anos de intervenção reflecte as apostas efectuadas em domínios nucleares como a valorização do património e a melhoria de qualidade de vida das populações residentes, que representam 75% do investimento realizado.”[=35 milhões de euros de investimento]
Desse esforço conjunto , criou-se então a rede das Aldeias Históricas de Portugal , que se transformou numa referência na Beira Interior e ajudou a aumentar a auto -estima local, a combater o estigma de isolamento e dinamizou o sector turístico da região.
Terminado o programa em 2002, as Aldeias Históricas de Portugal foram entregues à gestão de cada Município, onde se integram .
A fim de retomar a cooperação entre as entidades que participaram no programa de recuperação( Municípios e entidades privadas locais), e rentabilizar a potencialidade da Rede das Aldeias Históricas de Portugal, foi criada em 2006 a Associação de Desenvolvimento Turístico das Aldeias Históricas de Portugal. Em 2008 decorreu a 1ª Assembleia Geral a fim de definir o organigrama da associação, resultando a nomeação do Presidente da Associação o Senhor Eng.º Ricardo Alves, (Presidente da Câmara de Arganil, que gere a Aldeia Histórica de Piódão); fazendo também parte da direcção o Presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo( gere a aldeia de Castelo Rodrigo), na qualidade de Vice-presidente da Associação, assim como integram na direcção da mesma os Municípios de Idanha-a-Nova e de Belmonte; a Freguesia de Sortelha, as “Casas de Coro”, de Marialva, e a empresa Y Travel .
Para retomar um novo ciclo ao programa de Recuperação da Rede das Aldeias Históricas de Portugal , em Janeiro de 2009 a referida associação efectuou uma candidatura no Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), (inserido nos apoios comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional -QREN) em conjunto com empresas públicas e privadas.
Ficaremos, então a aguardar por este novo ciclo que está prestes a começar, com novas ideias, muita vontade para inovar , encarando o legado histórico como uma oportunidade para dar largos passos para o Futuro.
Até lá, proponho fazer uma viagem às 12 Belíssimas Aldeias Históricas de Portugal.
Programa da visita:
- ponto de encontro: Blog “Descubra as Aldeias Históricas de Portugal”
- Primeira paragem: Marialva, dia 9 de Fevereiro,
- Hora de chegada: 18h. da tarde
____________________
Notas Bibliográficas:
(1) Dr. João Vasco Ribeiro, Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro em 2002, in “Aldeias históricas de Portugal, Um património com Futuro”, edição da Comissão de Coordenação da Região Centro, Coimbra, Outubro de 2002.
(2) Dra. Maria Isabel Boura, Coordenadora das Acções Inovadoras de Dinamização das Aldeias, em 2002 in idem anterior.
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Em 2003 juntaram-se mais duas, Trancoso e Belmonte, completando assim o conjunto de 12 aldeias. Essa distinção transformou-se numa mais-valia para a região, enquanto guardiãs de uma memória colectiva a valorizar e a promover , como parte integrante da identidade nacional.
Nesse Programa de Recuperação das Aldeias Históricas de Portugal (PRAHP), participaram várias entidades , das quais se destacam a antiga IPPAR ( Instituto Português do Património Arquitectónico), a Comissão de Coordenação da Região Centro(CCRC), as autarquias locais e algumas entidades privadas.
O referido programa tinha como principal objectivo travar problemas do interior ,como o envelhecimento, a desertificação populacional, a fraca capacidade produtiva e empreendedora da região, entre outros, que comprometiam o desenvolvimento da economia local e regional.
Neste contexto , considerou-se prioritária uma intervenção a vários níveis, a fim de criar condições para dinamizar o seu potencial turístico e histórico :
- Recuperação de património ( arranjos urbanísticos, fachadas)
- Investimentos públicos e privados (em infra-estruturas básicas, equipamentos turísticos)
- Promoção e Divulgação ( acções de promoção e de animação; publicações)
- Animação das economias locais ( incentivo para criação de microempresas na área de Hotelaria/Restauração/Turismo Rural) a fim de integrar e articular os recursos da região ;
O programa de recuperação das AHP tem sido desenvolvido em várias fases, das quais duas delas foram concluídas entre 1995-1999 e 2000-02, respectivamente. As intervenções realizadas “(…)mobilizou, a nível local, regional e central, entidades e iniciativas complementares, que lhe conferem uma dinâmica integrada e inovadora . O balanço de oito anos de intervenção reflecte as apostas efectuadas em domínios nucleares como a valorização do património e a melhoria de qualidade de vida das populações residentes, que representam 75% do investimento realizado.”[=35 milhões de euros de investimento]
Desse esforço conjunto , criou-se então a rede das Aldeias Históricas de Portugal , que se transformou numa referência na Beira Interior e ajudou a aumentar a auto -estima local, a combater o estigma de isolamento e dinamizou o sector turístico da região.
Terminado o programa em 2002, as Aldeias Históricas de Portugal foram entregues à gestão de cada Município, onde se integram .
A fim de retomar a cooperação entre as entidades que participaram no programa de recuperação( Municípios e entidades privadas locais), e rentabilizar a potencialidade da Rede das Aldeias Históricas de Portugal, foi criada em 2006 a Associação de Desenvolvimento Turístico das Aldeias Históricas de Portugal. Em 2008 decorreu a 1ª Assembleia Geral a fim de definir o organigrama da associação, resultando a nomeação do Presidente da Associação o Senhor Eng.º Ricardo Alves, (Presidente da Câmara de Arganil, que gere a Aldeia Histórica de Piódão); fazendo também parte da direcção o Presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo( gere a aldeia de Castelo Rodrigo), na qualidade de Vice-presidente da Associação, assim como integram na direcção da mesma os Municípios de Idanha-a-Nova e de Belmonte; a Freguesia de Sortelha, as “Casas de Coro”, de Marialva, e a empresa Y Travel .
Para retomar um novo ciclo ao programa de Recuperação da Rede das Aldeias Históricas de Portugal , em Janeiro de 2009 a referida associação efectuou uma candidatura no Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), (inserido nos apoios comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional -QREN) em conjunto com empresas públicas e privadas.
Ficaremos, então a aguardar por este novo ciclo que está prestes a começar, com novas ideias, muita vontade para inovar , encarando o legado histórico como uma oportunidade para dar largos passos para o Futuro.
Até lá, proponho fazer uma viagem às 12 Belíssimas Aldeias Históricas de Portugal.
Programa da visita:
- ponto de encontro: Blog “Descubra as Aldeias Históricas de Portugal”
- Primeira paragem: Marialva, dia 9 de Fevereiro,
- Hora de chegada: 18h. da tarde
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Notas Bibliográficas:
(1) Dr. João Vasco Ribeiro, Presidente da Comissão de Coordenação da Região Centro em 2002, in “Aldeias históricas de Portugal, Um património com Futuro”, edição da Comissão de Coordenação da Região Centro, Coimbra, Outubro de 2002.
(2) Dra. Maria Isabel Boura, Coordenadora das Acções Inovadoras de Dinamização das Aldeias, em 2002 in idem anterior.
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Ver www.aldeiashistoricasdeportugal.com
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